terça-feira, 2 de novembro de 2010

A ternura que busco

Pelo lado de fora, lindo era o silêncio , compreendia a surdina da sina, quem sabe nem fosse silêncio e sim um ritmo... Há no ciciar ternura, chega ao ouvir da Lua, desliza nas árvores, preenche-as de frutos. De lá colhi meu sono, escondida estava no colo da noite, encontrei! Sussurrava o crepúsculo insaciável.  
Lá se ia meus pensamentos: arrastava versos, criava procura… eis no caminho uma rota, nela uma brota.

— A alma levava-me a ela, o corpo ia tripulante. (uma navegadora a deriva). No balançar das ondas hasteava a esperança, esposava os meus abraços, trazia a poesia sã e salva. Felicidade chegava naquela hora, sorria desconexa, trazia em si, rimas, dormiu ao meu lado!
Nestas águas de silêncio velejo as escondidas, levo o meu coração para prender os mares numa praia deserta!


Esta poesia é de autoria do meu irmão J.Vitor, como um carinho pra mim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Legal quando se pode ir tão longe, ou quando se vai pelos meios de vagueares... Tão Bom! - entre toda vadiagem leva-se o coração.
Gostei

Frederico Freitas