terça-feira, 2 de novembro de 2010

Farei deste “Blog” meu caderno

Farei deste “Blog” meu caderno

Caderno que se põe aberto para cordear letras, letras corridas preenchidas de inabilidade em linhas da vida ida.
Se a fertilidade vertia-se nas espigas de rabisco; meus pés fizeram alagares de inaptidão. Cresceu ervas daninha, suplantou as letras, digo ao agora, “conselho destas linhas:” “A vida que nos mostre a necessidade de ser por menos e por mais efetiva.” - ninguém lastimará a quem não soube discursar, não soube louvar, elevar e ou até pregar!!!
Ninguém perdoará pelas tais coisas, pelos traçados a toa. Sim! Serei memorada em cada caso perdido; serei uma luz escassa num candeeiro esquecido.    
Não precisarei ser letras inteligentes; vestir-me-ão os olhares distantes.
 Caderno que se põe aberto! — vou mudar-te agora, capinar o teu redor, ampliar o teu paiol, enxertar as parreiras, vê-las colorir a taça… minha! antes baça!





Esta poesia é de autoria do meu irmão J.Vitor, como um carinho pra mim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sônia,
me parece uma criatura perdida na condução do tempo…
Fugitiva, traz atrás de ti uma esfoladura. Deprimente atadura de história vencida, mas, gostei, é preciso abrir o caderno, ler a titulatura para depois vê-la no mudar do enredo, que é mais ou menos assim:
Passou a menina no colo do momento, trazia brinquedos, e muitas arrelias. Mas o momento expatriou a brincadeira. Agora o caderno do passado mudou as suas folhas: (aprendeu precisamente falar do presente…)

bjs
Seu amigo Frederico Freitas