quinta-feira, 5 de janeiro de 2012



Toda palavra é poema. Todo poema é asa.
Toda asa é pétala. Toda pétala é casa.
Toda casa é céu. Todo céu é azul.
Todo azul é noite. Toda noite é estrela.
Toda estrela é sentimento.
Todo sentimento é sinceridade.
Toda sinceridade é cumplicidade.
Toda cumplicidade é gesto.
Todo gesto é afeto. Todo afeto é música.
Toda música é chuva. Toda chuva é canto.
Todo canto é sereia. Toda sereia é lua.
Toda lua é cheia. Toda cheia é a alma.
Toda alma é calma. Toda calma é abraço.
Todo abraço é olhar. Todo olhar é mar.
Todo mar é doce. Todo doce é pele.
Toda pele é febre. Toda febre é cor.
Toda cor é cheiro. Todo cheiro é colo.
Todo colo é poro. Todo poro é flor.
Toda flor é (de)lírio. Todo (de)lírio é desejo.
Todo desejo é carinho. Todo carinho é sorriso.
Todo sorriso é caminho. Todo caminho é sol.
Todo sol é sonho. Todo sonho é nuvem.
Toda nuvem é dia. Todo dia é viagem.
Toda viagem é vida. Toda vida é corpo.
Todo corpo é vento. Todo vento é beijo.
Todo beijo é história.
Toda história é de AMOR...
... A nossa...!


4 comentários:

Anônimo disse...

soninha, quando se constroi um castelo com amor, carinho,cumplicidade e bem querer tudo ao nosso lado se torna belo, e o amor acontece , floresce e iremos colher no nosso dia a dia juntinhos, beijos ( leacir )

Unknown disse...

Anônimo, Se tu assinaste este projeto, tenho por mim que há de acontecer parede por parede, pois, o material composto nestas letras tem adereço. Basta subir a construção que arranhará o céu...

Unknown disse...

Assim como toda palavra propõe-se a ser poema, Quero que a vida seja montada no mesmo esquema. Silaba a silaba, haja amor em cada condição de atordoar emoções.
Que as pétalas suspirem pelo desfile das borboletas, e que as mariposas vivam pelos luminares da casa. Seguindo assim quero do céu um azul em cada sorriso, uma estrela em cada olhar. Nos cantos do quarto quero encantos sinceros, cumplicidade de gestos, afetos abertos como discípulos da lua, seguidores que atuam no palco dos beija flores. Mesmo nas noites calmas, não morará evasivos na alma, não existirá onda que não se quebre num tropel oceânico. Nos abraços despertará a febre da flor, nascerá brotos da pele, e de cada poro uma cor de botão, uma sugestão de batom. A janela dormira aberta, entrarão os lírios e se misturarão na coberta, O corrupio da coruja pintara o arrepio do desejo, suscitara a vadiagem da brisa, o vento percorrerá em pequenos vai e vem ate que o beijo assine as pautas de viagens.
de J.Vitor

Unknown disse...
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