sábado, 14 de dezembro de 2013





Um poema de Natal



Se a data é bonita,
se o clima é de presentes,                                                          
por que insistem em doer em mim...
as ausências?
Ah, danado de coração humano...
que quer o que não tem,
sofre pelo que não pode mais ter,
sem se dar conta de que,
no fundo,
jamais perde aquilo que amou de verdade.
Ah, danado de coração humano...
sempre faminto do alimento
que não tem,
sempre insatisfeito com o muito que ainda lhe sobra.
Ah, danado de coração humano...
que pensa ser dono de tudo,
e não se dá conta de que tudo lhe é emprestado.
Sem se dar conta de que lhe é oferecida,
de bandeja,
a Eternidade.
 
Poema da minha amiga Mara Senna
Adorei ... particularmente meu


 

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