Neste dia 07 de julho de 2012
Talvez não consiga por em
palavras tudo o que sente o meu
coração neste momento, mas
posso tentar.
Agora pouco fechei a porta
do meu quarto, na tentativa de
entender coisas que até
hoje não queria entender e também
me ausentar dos
pensamentos, eles doem.
Aqui neste lugar em quatro
paredes, nem posso abrir as
janelas, a chuva que cai
sem parar com certeza iria molhar
todas as minhas indagações
e naufragaria em interrogações.
Então fecho os olhos, uma,
duas, várias vezes ... mas é inevitável.
Ele, o sono, o bendito sono
não me quer e o meu braço dói,
me sinto como se estivesse
numa prisão, sem opção.
Olho do lado, do outro, um
espaço vazio na minha cama,
onde o inverno se faz
presente ... o calor sumiu, um deserto
onde a noite não me
acaricia os cabelos, não afaga as minhas
dúvidas, o toque não faz
ternura no meu espirito, apenas e
tão somente a noite se
deita sobre o meu corpo.
No queixume do meu olhar
agora preso no espelho, há um
murmurio de imenso cansaço,
de tudo ... repleto de memórias
em todo o minimo espaço,
memórias navegando ... um mergulho
silencioso na alma.
A luz não rompe a
escuridão, e as letras vazias se distribuem,
soletrando ausências ...
murmurando tristezas.
A alegria ainda vêm pela
manhã, mas há uma distância entre a
noite e o amanhã e sem
alternativa ecoa um grito solitário
nesta madrugada, dentro de
mim, que anseia e pede com
clemência apenas um sono.
Até amanhã.
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terça-feira, 10 de julho de 2012
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Um comentário:
Um texto para refletir... o nosso cansaço pesa e, por vezes , nos derruba...
Bj
BShell
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