sexta-feira, 29 de abril de 2011
O que se sente e que a boca silencia,
Vira poesia, quando a lágrima desenha
A mais feliz e mais sublime fantasia,
Dentro do riso solitário que se tenha.
Chorar um riso é exprimir toda a leveza
Dos sentimentos, quando o pranto repentino
De quem sorri, mostra esse toque de nobreza
Que torna uma pessoa leve, feliz ...
É na feição afetuosa de quem ama
Que a ternura de um olhar embevecido
Ganha sentido, quando o sonho se derrama
Sobre a ternura expressiva de outro olhar
E dialoga com o sorriso distraído
Da mesma lágrima que o riso quer chorar.
x.x.x.
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