Farei deste “Blog” meu caderno
Caderno que se põe aberto para cordear letras, letras corridas preenchidas de inabilidade em linhas da vida ida.
Se a fertilidade vertia-se nas espigas de rabisco; meus pés fizeram alagares de inaptidão. Cresceu ervas daninha, suplantou as letras, digo ao agora, “conselho destas linhas:” “A vida que nos mostre a necessidade de ser por menos e por mais efetiva.” - ninguém lastimará a quem não soube discursar, não soube louvar, elevar e ou até pregar!!!
Ninguém perdoará pelas tais coisas, pelos traçados a toa. Sim! Serei memorada em cada caso perdido; serei uma luz escassa num candeeiro esquecido.
Não precisarei ser letras inteligentes; vestir-me-ão os olhares distantes.
Caderno que se põe aberto! — vou mudar-te agora, capinar o teu redor, ampliar o teu paiol, enxertar as parreiras, vê-las colorir a taça… minha! antes baça!
Esta poesia é de autoria do meu irmão J.Vitor, como um carinho pra mim.
Um comentário:
Sônia,
me parece uma criatura perdida na condução do tempo…
Fugitiva, traz atrás de ti uma esfoladura. Deprimente atadura de história vencida, mas, gostei, é preciso abrir o caderno, ler a titulatura para depois vê-la no mudar do enredo, que é mais ou menos assim:
Passou a menina no colo do momento, trazia brinquedos, e muitas arrelias. Mas o momento expatriou a brincadeira. Agora o caderno do passado mudou as suas folhas: (aprendeu precisamente falar do presente…)
bjs
Seu amigo Frederico Freitas
Postar um comentário